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  • Foto do escritorAndre Marrocos

A volta por cima do mercado de entretenimento em meio à pandemia

O que em um primeiro momento poderia ser um dos maiores danos financeiros se tornou o salva-vidas no momento de confinamento.


O susto que a pandemia causou no início de 2020 no mundo todo causou prejuízos ainda imensuráveis economicamente, mas sabe-se que vários setores foram afetados diretamente. Entre eles, a indústria do entretenimento e mídia que assim como outras áreas teve que se reinventar para não desaparecer. A diferença é que essa mudança de formato acabou se tornando um "remédio" para quem estava confinado seja em hospitais ou dentro da própria casa.

Em um estudo realizado pelo setor de Entretenimento e Mídia da PwC Brasil, o prejuízo causado pela pandemia poderia chegar em US$ 2,5 bilhões na receita. No entanto, a crise não atinge o setor de forma igualitária. O estudo mostra que as dificuldades são mais acentuadas em segmentos que foram fechados devido às restrições impostas pela covid-19, como música ao vivo, cinema e feiras.


O especialista em engenharia mecatrônica, André Angelo de Jesus Junior, que atua na área há mais de 15 anos saiu na frente com uma nova estratégia quando viu que diversos eventos estavam sendo cancelados, igrejas estavam com as portas fechadas e investiu o conhecimento adquirido com a tecnologia disponível no mercado para fazer a diferença. "Percebi que o isolamento das pessoas em suas casas poderia ter um dano ainda maior no psicológico e em pouco tempo o envolvimento virtual precisava ir além do corporativo", afirma.


Entre as soluções implantadas para substituir os eventos de presença pessoais ocorreram "Pocket shows'', cultos, transmissão de casamentos, formaturas, convenções entre outros e todos transmitidos on-line graças à utilização de equipamentos de alta tecnologia e especialistas profissionais para fazerem que som, luz, LED e grandes estruturas pudessem tornar o mais real possível a experiência virtual.


"A grande sensação do momento são os drive-ins", declara Junior, que são eventos com transmissão em grandes painéis de LED e sonorização onde o público pode participar presencialmente em seus carros, com segurança e distanciamento exigido. O trabalho é tão minucioso e aprimorado quanto em grandes eventos presenciais. São necessários até três dias de compromisso, uma equipe alinhada e com conhecimento específico na área", completa.


Nesse momento, apenas os profissionais equipados e com o conhecimento tecnológico se mantêm ativos no mercado. Há uma falta de engenheiros especializados para atender a grande demanda que continua crescendo, afirma o engenheiro que tem sua agenda lotada para os próximos seis meses e que teve que fixar o atendimento na área sul e central dos Estados Unidos.


André recebeu inúmeros feedbacks de clientes e associações para quem presta serviço nos Estados Unidos que viram milhares de pessoas se sentindo amparadas e confortadas com a interação e as possibilidades que a magnitude dessas ferramentas trouxe e levara de forma virtual para dentro do ambiente onde estavam e comemora. "A indústria do entretenimento não parou, só está diferente. Desde o começo da pandemia, a demanda tem sido focada em atender essa necessidade. Cerimônias de casamento, cultos, preparação estenográfica para lives, formaturas. Todos esses eventos foram adaptados para primeiro manter o distanciamento social, mas o mais importante, para relembrar as pessoas que a vida não parou e esse mercado se tornou a melhor forma de trazer as pessoas próximas", finaliza André.


Matéria Retirada do Site:www.terra.com.br



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